segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Renan Calheiros comenta manifesto na internet que pede sua saída do cargo


Em nota oficial, o recém-eleito presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, comentou o manifesto na internet que pede a sua saída do cargo. 
 
No texto Renan Calheiros afirma que o movimento é "lícito e saudável" e "indica que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos".
 
Manifestação – Desde antes da eleição para a presidência do Senado, manifestantes tentaram convencer os parlamentares a não colocar como presidente da Casa o senador Renan Calheiros.
 
No dia da eleição, manifestantes chegaram cedo ao Senado para entregar aos políticos mais de 290 mil assinaturas de uma petição contra a candidatura, porém foram impedidos de entrar no local. 
 
O documento foi organizado pela internet e pedia o compromisso dos senadores com a eleição de um presidente ficha limpa, o que não seria o caso de Calheiros que foi denunciado no dia 25 de janeiro, pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por uso de notas fiscais frias para pagar pensão alimentícia. 
 
Mesmo após a eleição, a manifestação está espalhada nas mídias sociais para que ocorra o impeachment do atual presidente. Já são mais de 470 mil pessoas que assinaram o manifesto da organização Avaaz.
 
Veja abaixo a íntegra da nota:
 
"A mobilização na Internet é lícita e saudável, principalmente, entre os jovens. Fui líder estudantil, todos sabem, e também usei as ferramentas da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão importante quanto a mensagem, o que importa é saber que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos. E assim o será.
 
O Congresso Nacional vai trabalhar para garantir o maior desenvolvimento do Brasil. Vou conversar na segunda-feira com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para que possamos colocar em votação as matérias necessárias ao crescimento do país, de forma sustentável e duradoura.
 
Temos que tornar o Brasil mais fácil, fazer a reforma tributária, política, propor medidas de combate à criminalidade, enfrentar a questão dos vetos.
 
Do ponto de vista administrativo, teremos no Senado uma gestão austera, com corte de gastos, transparência e o fim da redundância de estruturas.
 
Vamos convidar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para avaliar como, juntos, poderemos ajudar a economia do país, ajudar na geração de empregos e renda e afastar o fantasma da inflação.
 
Nas últimas décadas, o Brasil avançou bastante nos conceitos modernos, ganhamos prestígio internacional. E o Congresso Nacional teve papel decisivo nesse processo. Não podemos recuar no tempo e abrir mão dos avanços conquistados.
 
Renan Calheiros
Presidente do Senado Federal"
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário