O senador Fernando Collor (PTB-AL) voltou a criticar a atuação do
procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Collor chamou Gurgel de
“chantagista, ímprobo e praticante de ilícitos administrativos e de
crime de responsabilidade”.
De acordo com a Agência
Senado, Collor afirmou que o processo de crise e conflitos entre os
Poderes da República está vinculado à conduta de alguns agentes, como
Roberto Gurgel. Collor disse ainda que, além de atitudes criminosas, o
procurador-geral agora vem querendo interferir nos outros Poderes. Ele
ainda acrescentou já ter apresentado sete representações nas instâncias
de controle do Ministério Público e no Senado sobre a conduta de Gurgel.
Para
Collor, Gurgel trabalha contra a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 37/2011, que tramita na Câmara dos Deputados. A norma limita a
competência para a investigação criminal às polícias federal e civis dos
estados e do Distrito Federal.
O senador afirmou
que Gurgel solicitou a prisão imediata de réus - como no caso do
mensalão -, sendo que os acórdãos dos referidos processos não haviam
ainda sido publicados.
Collor também informou que
ingressará com mais uma representação no Senado para investigar a
atuação de Gurgel em relação a um processo licitatório no Ministério
Público Federal. De acordo com o senador, houve um pregão eletrônico
para aquisição de 1,2 mil tablets, no valor de quase R$ 3 milhões, com
“um direcionamento escancarado ao um dos concorrentes”. Além disso, o
pregão ocorreu no dia 31 de dezembro do ano passado, às 16h, “ao apagar
das luzes do órgão”.
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