sábado, 29 de dezembro de 2012

HUMOR - PEQUENO DICIONÁRIO DA NOVILÍNGUA LULISTA - POR AUGUSTO NUNES



Pequeno Dicionário da Novilíngua Lulista (Edição Consolidada ─ 105 verbetes) por Augusto Nunes

PUBLICADO EM 25 DE FEVEREIRO
A
aliança governista. 
Maior ajuntamento de partidos de aluguel do planeta. 
aloprado. 1. Companheiro pilhado em flagrante durante a execução de bandalheiras concebidas para favorecer candidatos do PT ao governo de São Paulo. 2. Vigarista engajado em alguma campanha eleitoral de Aloízio Mercadante.
analfabetismo. 1. Deficiência que foi promovida a virtude no começo do século para apressar a chegada de um enviado da Divina Providência ao Palácio do Planalto. 2. Qualidade depreciada por reacionários preconceituosos, integrantes da elite golpista e louros de olhos azuis. 3. Marca de nascença da Primeira Mãe.
anistiado político. Companheiro que só divergiu do regime militar para investir na carreira de perseguido e garantir uma velhice confortável como pensionista do Bolsa Ditadura.
apagão. Blecaute ocorrido em lugares governados por adversários do PT. (Ver blecaute)
asilo político. Instrumento jurídico que beneficia todo terrorista condenado em outros países por crimes comuns ou atos de terrorismo.
B
base aliada.
 1.Base alugada. 2. Bando formado por parlamentares de diferentes partidos que arrendam a fidelidade ao governo, por prazo determinado,  em troca de ministérios com porteira fechada (cofres incluídos), verbas no Orçamento da União, nomeações para cargos público, dinheiro vivo e favores em geral. 3. Quadrilha composta por deputados e senadores.
blecaute. Apagão ocorrido em lugares governados pelo PT. (Ver apagão)
blogueiro progressista. 1. Jornalista que jamais conseguiu emprego ou fracassou nos principais órgãos de comunicação e hoje sobrevive na internet alugado ao governo. 2. Gente que vive de escrever mas seria reprovada na prova de português do ENEM mesmo que soubesse antecipadamente as questões escolhidas pelos organizadores. 3. Ex-jornalistas que enriquecem em campanhas difamatórias patrocinadas por corruptos.
Bolívar (Simón). Herói das guerras de libertação da América do Sul que reencarnou no fim do século passado com o nome de Hugo Chávez.
bolivariano. Comunista que finge que não é comunista.
Bolsa Família. Maior programa de compra oficial de votos do mundo.
BNDES. Banco que usa dinheiro dos pagadores de impostos para financiar obras encomendadas pelo governo a empresas privadas que têm patrimônio suficiente para distribuir mesadas de bom tamanho a todos os pagadores de impostos.
C
camarada de armas.
  Companheiro diplomado em cursinho de guerrilha que só disparou tiros de festim; guerrilheiro que ainda não descobriu onde fica o gatilho do fuzil. (Ex.: Dilma Rousseff e José Dirceu são camaradas de armas.)
cargo de confiança. 1. Empregão reservado a companheiros do PT ou parceiros da base alugada, que nem precisam perder tempo com concurso para ganhar um tremendo salário sem trabalhar. 2. Boquinha (pop.).
cartão corporativo. Objeto retangular de plástico que permite tungar o dinheiro dos pagadores de impostos sem dar satisfação a ninguém e sem risco de cadeia.
Casa Civil. 1. Conjunto de salas no 4° andar do Palácio do Planalto que, entre 2003 e 2011, foi controlado por casos de polícia que entram sem bater no gabinete presidencial. 2. Esconderijo; tugúrio; catacumba. 3. Sede de quadrilhas formadas por amigos ou parentes do ministro-chefe. 4. Antigo nome da atual Casa Covil, rebatizada em homenagem aos ex-inquilinos José Dirceu, Dilma Russeff, Erenice Guerra e Antonio Palocci.
Comissão da Verdade. 1. Grupo de companheiros escalados para descobrir qualquer coisa que ajude a afastar a suspeita, disseminada por Millôr Fernandes, de que a turma da luta armada não fez uma opção política, mas um investimento. 2. Entidade concebida para apurar  crimes cometidos pelos outros.
companheiro. Qualquer ser vivo ou morto que ajude Lula a ganhar a eleição.
concessão. Entrega ao controle da iniciativa privada de empresas, atividades ou setores administrados até então por governos do PT. (Verprivatização)
conselho de ética. Grupo formado por pessoas que não acham antiético roubar o cofrinho de moedas da filha, tungar a aposentadoria da avó ou vender a mãe.
consultor. 1. Companheiro traficante de influência. (Ex: Antonio Palocci é consultor). 2. Companheiro que facilita negócios escusos envolvendo o governo e capitalistas selvagens. (Ex: José Dirceu é consultor). 3. Companheiro que, enquanto espera um cargo no governo federal, recebe mesadas e indenizações de empresas que favoreceu no emprego antigo ou vai favorecer no emprego novo. (Ex: Fernando Pimentel é consultor)
contrato sem licitação. Assalto aos cofres públicos sem risco de cadeia.
controle social da mídia. Censura exercida por videntes treinados pelo PT para adivinhar o que o povo quer ver, ler ou ouvir. (Verdemocratização da mídia)
convênio. Negociata feita em parceria por um ministério ou estatal e uma ONG de araque ou empresas controladas pelo ministro ou por amigos e parentes do ministro.
Copa do Mundo. Negócio da China.
corrupção. 1. Forma de ladroagem praticada por adversários do governo. 2. Forma de coleta de dinheiro que, praticada por companheiros, deve ser tratada como um meio justificado pelos fins. 3. Hobby preferido dos parceiros da base alugada.
crime comum. Assassinato de um prefeito do PT por motivos político-financeiros, associados a divergências entre integrantes de um esquema de arrecadação de dinheiro sujo. (Ex.: A morte de Celso Daniel foi um crime comum)
Cuba. 1. Ditadura que só obriga o povo a ser feliz de qualquer jeito. 2. Forma de democracia que prende apenas quem discorda do governo.
cueca. Cofre de uso pessoal utilizado no transporte de moeda estrangeira adquirida criminosamente.
D
democratização da mídia.
 1. Erradicação da imprensa independente. 2. Entrega do controle dos meios de comunicação a jornalistas companheiros, estatizados ou arrendados. (Ver controle social da mídia)
direita. Categoria em que devem ser enquadrados todos os partidos e indivíduos que não obedecem às ordens de Lula. (Exs: O PSOL é de direita; Hélio Bicudo é de direita)
ditador. Tirano a serviço do imperialismo estadunidense. (Ver líder)
ditadura do proletariado. Forma de democracia tão avançada que dispensa o povo de votar ou dar palpites porque os companheiros dirigentes sabem tudo o que o povo quer.
doutor honoris causa. Diploma conferido a ex-presidentes que nunca leram um livro, não sabem escrever e acham que “honoris” é um Honório com erro de revisão.
E
elite golpista.
 Balaio socioeconômico que junta todos os bilionários, os ricos, os integrantes da classe média velha ou nova, os pobres e  os miseráveis que não votam no PT.
erro. 1. Crime cometido por companheiros. 2. Caso comprovado de corrupção envolvendo ministros ou altos funcionários do segundo escalão ou de empresas estatais.
espetacularização do nada. Expressão decorada pela Primeira Companheira para ensinar que o que parece um tremendo escândalo é só uma distorção visual decorrente de um tipo de miopia causado por efeitos especiais produzidos pela imprensa.
esquerda. 1. Categoria que abrange todos os que apoiam Lula. 2. Conglomerado que junta em torno do mesmo chefe militantes do PT, antigos servidores da ditadura militar, coronéis de grotão, senhores feudais, capitalistas selvagens, socialistas que só pensam em dinheiro e  órfãos do Muro de Berlim. (Exs: José Dirceu é de esquerdaJosé Sarney é de esquerda)
F
factoide.
 Fato relevante que, para não deixar o PT ainda pior no retrato, deve ser exibido em tamanho 3 por 4 e em matizes de rosa.
faxina ética. 1. Limpeza simulada para aumentar a sujeira.  2. Truque concebido para convencer o eleitorado de que Dilma Rousseff não conheceu nem de vista gatunos com os quais conviveu durante oito anos. 3. Serviço executado por faxineiras que não conseguem viver sem lixo por perto.
faxineira. Fantasia usada por Dilma Rousseff para fingir que varreu o lixo empurrado para baixo do tapete ou guardado no bolso do avental.
Fernando Henrique Cardoso. 1. Ex-presidente que, embora tivesse ampla maioria no Congresso, fez questão de aprovar a emenda da reeleição com a compra de três votos no Acre só para provocar o PT. 2. Governante que, depois de oito anos no poder, só conseguiu inaugurar a herança maldita.
FHC. 1. Grande Satã; demônio; capeta; anticristo;. satanás; diabo. 2. Assombração que vive aceitando debater com Lula só para impedir que o maior governante de todos os tempos se dedique a ganhar o Nobel da Paz. 3. Sigla que, colocada nas imediações do SuperLula, provoca no herói brasileiro efeitos semelhantes aos observados no Super-Homem perto da kriptonita verde.
financiamento de campanha. Expressão usada por integrantes da quadrilha chefiada por José Dirceu e por testemunhas de defesa em depoimentos na polícia ou na Justiça sobre o escândalo do mensalão.
Foro de São Paulo. 1. Feira internacional que agrupa remanescentes de espécies ideológicas extintas na Europa e em expansão na América Latina. 2. Quermesse destinada a arrecadar fundos para a Irmandade dos Órfãos do Muro de Berlim.
G
governabilidade. 
1Graça concedida a governantes que são justos na divisão dos lucros. 2. Palavrão que justifica todas as barganhas bandidas entre o Planalto e a base alugada. 
greve: 1. Forma de luta a serviço dos oprimidos (quando a paralisação prejudica  governos contrários ao PT). 2. Forma de chantagem a serviço dos opressores do povo (quando a paralisação prejudica governos controlados pelo PT)
grupo insurgente. Organização terrorista que se opõe ao imperialismo ianque. (Ex: As Farc são um grupo insurgente)
H
herança maldita
Conjunto de mudanças ocorridas durante o governo FHC que incluem o Plano Real, a estabilização da moeda, a privatização de estatais em frangalhos, a modernização da telefonia, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a consolidação da democracia e a fixação das diretrizes da política econômica que Lula manteve.
I
imprensa popular
: 1. Ajuntamento de meios de comunicação patrocinados por estatais ou empresas beneficiadas por obras públicas, que publicam textos escritos por quem presta vassalagem ao governo e ao PT por vassalagem, idiotia ou dinheiro.
inclusão social. Transferência de pobres para a classe-média sem aumento salarial.
inundação. Desastre natural provocado por chuvas fortes que, embora se repitam em todos os verões desde o século passado, continuam surpreendendo o governo.
IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). 1. Fábrica de brasileiros da nova classe média.  2. Clube de alquimistas especializados na transformação de pobre em ex-pobre sem aumento de salário.
J
justiça social
. Expressão que, repetida cinco vezes por dia durante dois anos, induz um catador de lixo a acreditar que a única diferença que o separa de um banqueiro é que um deles dá gorjeta e o outro recebe.
L
líder.
 Ditador inimigo do imperialismo estadunidense. (Ver ditador)
livro didático do MEC. Inovação educacional que ensina a recitar sem constrangimentos frases como “nós pega os peixe” ou jurar sem hesitação que 10 menos 7 é igual a 4.
M
malfeito.
 Crime praticado por bandidos de estimação do governo federal ou do PT.
maracutaia. 1. Expressão popularizada por Lula no século passado na discurseira que denunciava o que todos os outros partidos faziam. 2. Expressão abolida por Lula desde que o PT passou a fazer mais e melhor que todos os outros partidos.
marco regulatório. 1. Conjunto de normas, leis e diretrizes que, se não fossem atropeladas pelo governo de meia em meia hora, garantiriam o bom funcionamento de setores nos quais agentes privados prestam serviços de utilidade pública. 2. Balaio de leis que não pegaram.
Mensalão. Maior escândalo que não existiu entre todos os outros ocorridos no Brasil desde o Descobrimento.
mercadante. Gente que revoga até o que considera irrevogável.
meu querido/minha querida. Expressões usadas por Dilma Rousseff quando está conversando em público com jornalistas ou ministros e não pode soltar o palavrão entalado na garganta.
mídia golpista: Imprensa independente.
militância. Rebanho formado por ovelhas tão obedientes que, se o Grande Pastor ordenar, tentará atravessar o despenhadeiro sem ponte.
ministério. 1. Equipe formada por 38 nulidades sob o comando de um neurônio solitários. 2. Prova definitiva de que o Brasil aprendeu a funcionar sem governo.
moralismo udenistaDoença que induz o portador a acreditar que todos são iguais perante a lei, que corrupção é crime e que lugar de ladrão é na cadeia.
MST. 1. Entidade financiada pelo governo para fazer a reforma agrária e levar à falência a agricultura. 2. Movimento formado por lavradores que não têm terra e, por isso mesmo, não sabem plantar nem colher.
N
né?.
 Corruptela de “não é?” usada pela Primeira Companheira para permitir que o neurônio solitário repouse alguns segundos depois de uma frase sem pé nem cabeça e antes de outra que não tem começo, meio ou fim.
neoliberalismo. Doutrina pessoalmente concebida pelo demônio para disfarçar de novidade o capitalismo selvagem do século 19.
no que se refere. Expressão usada pela Primeira Companheira para avisar que lá vem besteira.
nuncaantesnestepaís. 1. Expressão decorada pelo Primeiro Companheiro para ensinar ao rebanho que o Brasil começou em 1° de janeiro de 2003 e que foi ele quem fez tudo, menos Fernando Henrique Cardoso.
O
Olimpíada de 2016. 
1. Versão em escala cósmica dos Jogos Pan-Americanos mais bandalhos da história. 2. Competição esportiva que começa com a conquista da medalha de ouro pela equipe que representa o Brasil na modalidade assaltos orçamentais. 3. Negociata do século. 
ONG. Organização não-governamental sustentada por negociatas governamentais.
ou seja. Expressão usada pelo Primeiro Companheiro para avisar que, como também não entendeu o que acabou de dizer, vai recitar o mesmo mistério com outras palavras.
Orçamento. 1. Montanha de reais extorquidos dos pagadores de impostos que financia a gastança em Brasília. 2. Bolo de dinheiro dividida em fatias desiguais que o governo reparte entre os partidos da base alugada para garantir a governabilidade. (Ver governabilidade)
P
PAC
. Maior concentração de canteiros de obras abandonados do planeta.
palestrante. Disfarce adotado por Lula para ganhar 200 mil dólares de empresários amigos para dizer, em 50 minutos, o que passou oito anos dizendo de graça a cada meia hora.
PIG. Partido da Imprensa Golpista, segundo os blogueiros estatizados agrupados no Partido da Imprensa Governista (PIG).
passaporte diplomático. Documento usado por filhos, netos e agregados do ex-presidente Lula para furar a fila da alfândega e entrar em outros países sem mostrar o que levam na bagagem.
pedra fundamental. Obra do PAC que não será construída mas já foi inaugurada.
PT: Seita que tem uma estrela vermelha como símbolo e Lula como único deus.
petista: 1. Devoto de Lula. 2. Indivíduo convencido de que foi Lula quem criou o Brasil. 
Petrobrás. 1.Estatal fundada para cuidar dos interesses do Brasil na OPEP depois da Descoberta do Petróleo, uma das mais notáveis façanhas de Lula. 2. Empresa que, quanto mais produz, mais dinheiro perde. 3. Buraco negro.
política externa independente. 1. Conjunto de diretrizes concebidas para garantir que o Brasil esteja sempre contra os Estados Unidos e a favor do Irã, de Cuba, da Coreia do Norte e da Venezuela. 2. Escola diplomática onde se aprende a, diante de uma encruzilhada, escolher invariavelmente o caminho errado.
Predo II. Dom Pedro II segundo Lula. (Ver Transposição do São Francisco)
pré-sal. Presente que Lula ganhou de Deus por ter dispensado o Pai de continuar cuidando do Brasil.  
presidenta. Forma de tratamento usada por candidatos a Sabujo do Ano ou companheiros com medo daquele pito que fez José Sérgio Gabrielli cair na choradeira.
presunção de inocência. Figura jurídica usada no Brasil Maravilha para ensinar que todo lulista culpado é inocente.
privatização.  Entrega ao controle da iniciativa privada de empresas, atividades ou setores administrados até então por governos inimigos do PT. (Ver concessão)
R
recursos não-contabilizados.
 1. Caixa dois. 2. Dinheiro extorquido sem recibo de donos de empresas que enriquecem com a ajuda do governo, empreiteiros de obras públicas ou publicitários presenteados com contratos sem licitação.
reforma ministerial.  1. Substituição de ministros pilhados em flagrante pela imprensa independente. 2. Substituição de ministros obrigados a deixar o cargo para disputar a próxima eleição. 3. Troca de seis por meia dúzia.
Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Malandragem que dispensa de licitações e limitação de gastos todos os contratos envolvendo obras ou serviços supostamente vinculados à Copa da Roubalheira e à Olimpíada da Ladroagem.
revisão de contrato. Reajuste de sobrepreços e propinas.
S
segundo escalão:
 Cabide de empregos que o governo usa para estimular, saciar ou diminuir a fome e a sede do PMDB.
sindicalista. Companheiro que abandonou o emprego regular no século passado para exercer o lucrativo ofício de pelego.
sindicância interna. Investigação feita por companheiros especializados em absolver por falta de provas.
Sírio-Libanês. Hospital a que recorrem Altos Companheiros com problemas de saúde para que o SUS, que está perto da perfeição, tenha mais vagas para os miseráveis, os pobres e a nova classe média inventada pelo IPEA. (Ver SUS)
SUS. Filial em tamanho gigante do Sírio-Libanês reservada a quem não tem dinheiro para internar-se na matriz. (Ver Sírio-Libanês)
T
taxa de sucesso.
 Propina embolsada por filhos, parentes e agregados de Erenice Guerra que usavam a influência da chefe da quadrilha e da Casa Covil para permitir que algum empresário malandro continuasse a fechar contratos com o governo sem ter cumprido o combinado em contratos anteriores. (Ex: Israel Guerra subiu na vida não porque é gatuno, mas por colecionar taxas de sucesso)
Transposição do São Francisco. Tapeação multibilionária inventada pelo ex-presidente Lula para ser promovido a Dom Pedro III. (Ver Predo II)
trem-bala. Trem fantasma que partiu da cabeça de Lula e estacionou na cabeça de Dilma Rousseff, onde vai atravessar o século em companhia do neurônio solitário.
U
União Nacional dos Estudantes (UNE). 
1. Entidade que representou os universitários brasileiros até ser estatizada em 2003 e transformar-se na União Nacional dos Estudantes Amestrados (UNEA), premiada pela vassalagem ao governo com uma sede nova projetada por Oscar Niemeyer. 2. Balcão de compra e venda de carteirinhas que garantem meia-entrada. 3. Curso de doutorado em maracutaias reservado a futuros ministros do Esporte. 4. Clube recreativo  dirigido por estudantes que demoram 15 anos para concluir um curso que dura cinco.  (VerUNEA)
V
veja bem.
 Expressão usada pelo Primeiro Companheiro para avisar que vai descrever uma paisagem do Brasil Maravilha que só ele  enxerga.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/o-pais-quer-saber/pequeno-dicionario-da-novilingua-lulista-edicao-consolidada-66-verbetes/

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

SETOR ELÉTRICO - CARTA ABERTA À PRESIDENTA DILMA ROUSSEF


CARTA ABERTA À
PRESIDENTA DILMA
ROUSSEF

17/12/2012

Exma. Sra. Dilma Roussef, presidenta do Brasil:

É com grande pesar, mas muita indignação e disposição para a luta, que comunicamos que a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) e o Coletivo Nacional dos Eletricitários irão realizar, junto com todos os trabalhadores do setor elétrico, grande mobilização em todo o Brasil no próximo dia 03 de dezembro, em defesa das empresas estatais do setor elétrico, extremamente prejudicadas pela Medida Provisória 579, editada pelo seu Governo.

Vamos protestar unidos contra o corte de recursos das empresas do setor imposto pela MP 579, porque entendemos que, neste momento de extrema gravidade, a unidade é o melhor caminho para combater a ameaça que, infelizmente, não vem dos inimigos declarados da direita, mas do governo democrático-popular que ajudamos a construir.

Nos anos 90, assistimos a imposição da agenda neoliberal no setor elétrico, com grande desorganização do setor e enormes prejuízos às empresas estatais e à sociedade. Agora, não queremos assistir ao Governo retrocedendo a esse período, queremos que sua gestão dê continuidade ao processo de fortalecimento das empresas de energia, patrimônio do povo brasileiro.

O movimento sindical atuou incansavelmente pela manutenção do projeto popular e democrático, todavia, seu Governo dá sinais claros de que sua opção é privilegiar o empresariado. Dizem que a medida vem para reduzir as tarifas de energia e beneficiar a sociedade, mas não contam que a redução de tarifa proposta para as indústrias é maior do que o índice concedido para o consumidor residencial, por isso a FIESP agora elogia a Medida Provisória 579.

Também não contam que além de redução de tarifa, o Governo propõe um conjunto de medidas que podem inviabilizar empresas do Sistema Eletrobras, como Chesf, Furnas, Eletronorte e outras, custando muito caro à sociedade brasileira, afinal é o patrimônio nacional que está ameaçado.

A Senhora Presidenta não pode esquecer que seu compromisso contra a privatização foi decisivo na vitória eleitoral contra os privatistas do PSDB, portanto ao ameaçar setores públicos essenciais, promovendo privatização disfarçada, a senhora trai os trabalhadores e a sociedade em geral.

Por tudo isso, a FNU e os trabalhadores do Sistema Eletrobras não ficarão calados, não serão omissos. Irão denunciar à sociedade os malefícios dessas medidas. A FNU e os movimentos sociais lutaram pela renovação das concessões, por entender que era o caminho para se preservar o setor elétrico nacional contra uma nova onda de privatizações. Nossa defesa ampliava as discussões e desconstruía a lógica privada de lucro acima de tudo, fazia a defesa prévia de mais investimentos para as empresas, sobretudo as estatais, que tem o papel de garantir o desenvolvimento econômico e social, com maior redução das tarifas para o consumidor residencial, em um país de dimensões continentais. A MP 579 desconsidera todo esse esforço e representa um golpe para o setor.

Convocamos a Presidenta a refletir e, acima de tudo, a dialogar com quem entende e movimenta o setor elétrico. Assim, como convocamos a sociedade em geral, e em especial a todos que fazem o setor elétrico: diretores, gerentes, trabalhadores, para essa mobilização em defesa do setor, que é um modelo de sucesso, é um modelo positivo para o mundo e, agora, está ameaçado com as últimas medidas do Governo Federal.

A paralisação nacional neste dia 03 de dezembro será o primeiro passo de luta contra o fim das empresas: ou o Governo Dilma ‘‘calça as sandálias da humildade’’, reconhecendo a importância da sobrevivência de empresas como Chesf, Eletronorte, Eletrobras, Eletrosul, Cemig, Eletronuclear, Distribuidoras Federais, CGTEE , Cepel, Furnas, ou terá que enfrentar protestos cada dia mais fortes e radicalizados dos trabalhadores em todos os estados.

Nós não vamos assistir mais uma vez a destruição do patrimônio público brasileiro! Vamos para as ruas! Vamos defender aquilo que faz o orgulho brasileiro: setor elétrico público, viável, de qualidade, hoje e sempre!

A MP 579 E SEU IMPACTO NO SETOR ELÉTRICO

O Governo Federal é o poder concedente dos serviços de energia no país. Boa parte dessas concessões de geração e transmissão de energia vencem em 2015 e 2017. O Governo podia renovar com as empresas que já prestam os serviços (a maioria do Sistema Eletrobras) ou abrir leilão.

Os trabalhadores do setor e os movimentos sociais queriam a renovação. O Governo, no entanto, surpreendeu a todos com a publicação da medida provisória 579 (chamada de ‘Pacote do Setor Elétrico’). A MP prevê a prorrogação das concessões dos serviços de geração e transmissão de energia, mas impõe duras condições para concretizar essa renovação, como redução significativa do preço da venda de energia.

O Governo só divulga que a Medida garantirá a redução na conta de energia prevista é de 16% para tarifa residencial e 28% para tarifa industrial, mas não divulga o resto.

Quem renovar, perderá em indenizações, amortizações, receitas já previstas, arcando com um prejuízo de bilhões de reais.

Ao contrário do que se possa imaginar, esse não é um problema apenas das empresas públicas do setor elétrico. É um problema da sociedade brasileira em geral e dos trabalhadores do setor elétrico em particular. A tarifa vai diminuir e isso é ótimo. No entanto, o Governo não mostrou nenhuma preocupação com a viabilidade financeira das empresas públicas do setor elétrico nacional, um patrimônio do povo brasileiro.

A partir de agora, elas vão precisar equilibrar novamente a relação receita e despesa. Vão querer reduzir custos operacionais, cortar novos investimentos no setor, incentivar demissões, diminuindo quadro de pessoal, tentar reduzir benefícios trabalhistas e, principalmente, restringir apoio a projetos sociais e culturais, como ações de responsabilidade social e ambiental. É um grande prejuízo para o País.

O setor elétrico brasileiro é um grande orgulho nacional, indispensável ao desenvolvimento do país, e não pode ter seu futuro ameaçado pelo Governo.

TODOS PELA ENERGIA

Renovar sim, com redução de tarifas sim, mas com fortalecimento das empresas e com garantia de Emprego.

Fonte: http://www.todospelaenergia.com.br/noticia-int/carta-aberta-a-presidenta-dilma-roussef/159

Joaquim Barbosa cassa decisão que impedia divulgação de salários no DF




Decisão monocrática proferida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, cassou decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, que impedia a divulgação de salários dos servidores públicos do Distrito Federal. 

Caso – O TJ/DFT acolheu pedido e impediu a divulgação dos salários de servidores ligados ao Sindireta-DF (Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal). 

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios fundamentou sua decisão no fato de que seria indispensável a edição de uma lei distrital para permitir a divulgação dos salários do funcionalismo. 

Autor da ação, o procurador-geral do Distrito Federal ajuizou pedido de suspensão de segurança (SS 4723) no STF, arguindo que a decisão de não divulgar os salários dos servidores trazia grave lesão à ordem pública, além do desrespeito às disposições da Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011). 

Decisão – O presidente da suprema corte explicou em sua decisão que o plenário do STF, ao apreciar outro pedido de suspensão de segurança (SS 3902) análogo, já reconheceu que a controvérsia versa sobre matéria constitucional e autorizou a divulgação da remuneração de servidores públicos. 

Joaquim Barbosa entendeu que as matérias são semelhantes e afastou o fundamento de que a divulgação dos salários carece da edição de legislação local: “A lesão à ordem administrativa é evidente”. 


Fonte: http://www.fatonotorio.com.br/noticias/ver/11134/joaquim-barbosa-cassa-decisao-que-impedia-divulgacao-de-salarios-no-df/

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Julgamento do mensalão terá diversos desdobramentos em 2013


Por Maurício Thuswohl, da Rede Brasil Atual
O ano vai acabar primeiro que o julgamento do mensalão. Mesmo já tendo sido finalizada no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), a Ação Penal 470 ainda será no início de 2013 objeto de recursos e embargos por parte dos advogados dos réus condenados e merecerá nova análise do colegiado, que voltará a ser composto por 11 ministros. Após a análise desses recursos, não estão descartadas mudanças no resultado final do julgamento.
Mas o episódio do mensalão não se encerrará aí. Terá diversos desdobramentos ao longo do ano, com o julgamento de 45 processos derivados do principal e o aguardado desenrolar do processo sobre o mensalão tucano em Minas Gerais, gênese do esquema montado pelo empresário Marcos Valério e mais tarde repetido em nível federal. Além disso, há grande expectativa quanto ao efeito que as decisões tomadas pelo STF no julgamento do mensalão terá sobre as decisões dos tribunais de primeira e segunda instâncias em todo o país.
Efetivado em 1998, durante a campanha de reeleição de Eduardo Azeredo, hoje senador, ao governo de Minas, o mensalão tucano teve as mesmas características do mensalão federal e foi montado, segundo a acusação, a partir do desvio de recursos públicos e da tomada de empréstimos forjados junto ao Banco Rural. Os casos são idênticos, mas o tratamento dado a eles pela Procuradoria Geral da República não. No caso do mensalão mineiro, o processo foi desmembrado, o que faz com que nove dos 12 réus sejam julgados em primeira instância, o que lhes dará tempo e possibilidades para vários recursos. Por terem direito a foro privilegiado, somente serão julgados no STF o próprio Azeredo e o vice em sua chapa na ocasião – e hoje também senador – Clésio Andrade (PMDB).
Pelo andar da carruagem, é possível que o julgamento do mensalão tucano não ocorra em 2013. Todas as testemunhas indicadas pelo Ministério Público Estadual já foram ouvidas, mas ainda falta ouvir as testemunhas indicadas pela defesa, entre elas o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra. Somente após a conclusão das oitivas será aberto prazo para que acusação e defesa façam suas alegações finais.
Mesmo no STF, a tendência é que o mensalão tucano demore a ser julgado. Relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa anunciou ainda durante o julgamento da Ação Penal 470, da qual também é relator, que iria deixar a função, pois, segundo ele, não terá tempo de exercê-la por conta das obrigações como presidente do STF. A relatoria do processo do mensalão tucano será assumida pelo ministro, ainda não indicado pela presidenta Dilma Rousseff, que irá substituir o já aposentado Carlos Ayres Britto.
O novo ministro provavelmente pedirá tempo para ler os autos e se inteirar do processo, o que pode levar meses, e depois ainda abrirá prazos para eventuais novas diligências e para as alegações finais de acusação e defesa. A passagem do tempo é favorável a Azeredo. Em dezembro de 2013 prescreverá o crime de peculato, caso o ex-governador seja condenado à pena mínima de dois anos. Azeredo também foi indiciado pelo crime de lavagem de dinheiro, assim como Clésio Andrade.
Além de Marcos Valério, estão indiciados no processo que corre em Minas: o ex-vice-governador, Walfrido dos Mares Guia; o ex-secretário de Administração, Cláudio Mourão; o ex-secretário de Comunicação, Eduardo Guedes; o ex-presidente do Bemge, José Afonso Bicalho; os ex-diretores da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Comig, atual Codemig), Lauro de Lima Filho e Renato Cordeiro; o ex-diretor da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Fernando Soares e os sócios de Valério na empresa SMP&B, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Filhotes
O inquérito da Ação Penal 470 também rendeu muitos “filhotes” que irão crescer ao longo de 2013. São 45 processos abertos paralelamente ao processo principal pela Justiça Federal no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Além dos 37 réus julgados pelo STF no processo do mensalão, outras 80 pessoas estão indiciadas em processos que, em alguns casos, sequer passaram da fase de análise do mérito.
Em Brasília, serão julgados cinco processos por improbidade administrativa – crime que não constou da Ação Penal 470 – onde aparecem como réus José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha, Delúbio Soares, Silvio Pereira e Marcos Valério, entre outros. No único processo por improbidade mais adiantado, o procurador da República Frederico Paiva imitou o gesto do procurador-geral, Roberto Gurgel e, fazendo citações ao julgamento do mensalão, pediu a condenação de João Paulo Cunha.
Jurisprudência

Os desdobramentos do julgamento da Ação Penal 470 em termos jurídicos também são esperados em 2013, já que as decisões tomadas pelo STF invariavelmente tornam-se normas que são seguidas pelos tribunais de instâncias inferiores. A curiosidade aumenta porque para condenar os réus do mensalão o Supremo adotou teses inéditas – algumas controversas – como a teoria do “domínio do fato”, utilizada por Joaquim Barbosa para pedir a condenação de José Dirceu, ou a ausência do “ato de ofício” para caracterizar o crime de corrupção, critério utilizado em prejuízo de diversos réus.
Até o início do julgamento do mensalão, as provas indiciárias eram consideradas insuficientes para garantir a condenação de um réu, critério utilizado inclusive pelo próprio STF. Isso foi subvertido no voto de Barbosa e acatado pela maioria do plenário, gerando grande expectativa quanto à sua repercussão e influência nas instâncias inferiores, sobretudo na esfera criminal. Outra novidade trazida por Barbosa e adotada no STF foi o fatiamento do julgamento, método jamais utilizado no Supremo e que agora pode se tornar comum em todas as esferas da Justiça brasileira.
O ano de 2013 ainda não começou, mas só ele dirá se o julgamento do mensalão foi inovador e trouxe mudanças que vieram para ficar, como querem os mais otimistas, ou se foi realmente um “julgamento de exceção”, como dizem diversos advogados dos réus. Ex-ministro da Justiça e advogado do réu José Roberto Salgado na Ação Penal 470, Márcio Thomas Bastos, durante sua defesa oral no plenário do STF, qualificou o julgamento como “um retrocesso na área penal” e fez um alerta sobre suas conseqüências em termos de jurisprudência: “A Suprema Corte está flexibilizando perigosamente algumas garantias”, disse.
Fonte: http://ultimainstancia.uol.com.br/especialmensalao/julgamento-do-mensalao-tera-diversos-desdobramentos-em-2013/

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PALESTRAS DE LULA SÃO CANCELADAS - POR JORGE SERRÃO



Exclusivo


Além da pressão psicológica que pode fazer mal a um tratamento pós-câncer, o palestrante transnacional Luiz Inácio Lula da Silva já começa a sentir os prejuízos das recentes denúncias de corrupção em torno de seu santo nome.

Seis grandes empresas cancelaram palestras que fariam com o líder máximo do Instituto Lula. Três eventos foram adiados no Brasil. Dois cancelados em Portugal e outro não mais acontecerá em Moçambique.

O Rosegate exala cada vez mais cheiro de esgoto para o lado do mito Lula da Silva. A petralhada mensaleira se borra de vez com a certeira ameaça de que Marcos Valério, Carlinhos Cachoeira e Paulo Vieira vão apontar quem era o verdadeiro chefe que comandava os inúmeros esquemas de corrupção. A temporada de delação premiada tende a evoluir para uma deletação dos principais integrantes do Governo do Crime Organizado. O cagaço é geral na grande fossa em torno do Palácio do Planalto.

O medo de sempre é o crime politicamente insepulto de Celso Daniel – prefeito petista de Santo André sequestrado, torturado e assassinado em janeiro de 2002. Agora, o promotor de Justiça paulista Roberto Wider Filho intimará Marcos Valério Fernandes de Souza a confirmar a informação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi extorquido em R$ 6 milhões pelo empreiteiro de lixo Ronan Maria Pinto. O MP quer saber se o milionário "pedágio" para parar de ameaçar Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho sobre o hediondo crime contra Daniel foi usado por Ronan na compra do jornal "Diário do Grande ABC", em 2003.

O novo medinho vem do baiano Paulo Vieira. O diretor exonerado da Agência Nacional de Águas mandou avisar que não sairá da Operação Porto Seguro como o chefe da quadrilha. Vieira ameaça denunciar "gente graúda" – bem acima dele. O fato concreto e explosivo é que Vieira era parceiro de Rosemary Nóvoa Noronha – apadrinhada de Lula da Silva na chefia de gabinete da Presidência da República em São Paulo. Vieira negocia uma delação premiada que pode tornar ainda mais deficitária a conta moral da petralhada – uma espécie de rato de esgoto que, se não for extinta, deve ser banida da vida pública diretamente para a privada.

Pavor maior ainda é se Carlinhos Cachoeira realmente desaguar tudo que sabe. Outro que negocia uma delação premiada, o goiano Carlos Augusto Ramos representa uma ameaça ainda mais perigosa para a cúpula petralha. Com seus vídeos, gravações e documentos comprometedores, armazenados em núvem e com familiares de confiança, Cachoeira tem tudo para criar problemas para a Presidência da República (na gestão passada e na atual) e para muitos governadores e prefeitos. Basta que Cachoeira revele o mar de bosta em torno da empreiteira Delta (líder do PACo e das mais superfaturadas obras do País).

A revelação dos bastidores de negociatas dos mais variados escândalos (Celso Daniel, Mensalão, Rosegate e Delta-Cachoeira) pode derrubar muitos "condomínios" da República Sindicalista do Crime Organizado. A alta cúpula do Poder Judiciário, incluindo Ministério Público, Polícia Federal e organismos de inteligência do Brasil e do exterior, nunca na história deste Pais teve tanto apoio para promover delações premiadas que redundem em deletações de políticos corruptos.

A governança do Crime Organizado, marcada pela parceria criminosa entre os podres poderes estatais e bandidos de toda espécie, inviabiliza o desenvolvimento de negócios transnacionais no Brasil. O atual combate ao crime não ocorre por puritanismo moralista, na romântica luta do bem contra o mal. Delações deletarão bandidos do poder porque, simplesmente, a Oligarquia Financeira Transnacional – que sempre investiu em nossos corruptos para explorar o Brasil – agora não aguenta mais pagar tanta taxa criminosa de pedágio para um bando de ladrões fora de controle.

O momento é de salve-se quem puder. Por isso, Presidenta Dilma Rousseff propagandeia na mídia internacional o seu discurso anti-corrupção. As recentes palavras de Dilma ao jornal francês Le Monde sinalizam que, se o tempo fechar institucionalmente por aqui, ela deseja ser poupada e viabilizada como a "faxineira" que apertará o botão da descarga: "Não tolero corrupção. Se há suspeitas fundadas, a pessoa deve partir".

Semânticamente, numa análise neurolinguística precipitada, o inconsciente coletivista de Dilma poderia estar se referindo ao seu antecessor. Afinal, Lula da Silva exercia uma evidente presidência parelela usando dois elementos de extrema confiança: Rose no gabinete presidencial paulista e Gilberto Carvalho na secretaria geral de Dilma. Como Lula ainda não partiu, agora pode sair partido. O problema da Dilma é ser obrigada a lhe prestar constante fidelidade, com declarações públicas de apoio e exaltação de uma honestidade que fica cada vez mais difícil de comprovar na prática.

O perigo de bagunça institucional se agrava com o conflito entre o desgastado Poder Legislativo e o Poder Judiciário – cuja cúpula surfa na ilusória onda de "salvadores da Pátria". Com o Poder Executivo afundado no mar de esgoto, o Judiciário tenta se credenciar como o "Poder Moderador" (historicamente exercido pelos militares, depois que derrubaram o Império e proclamaram a República que nunca serviu aos interesses brasileiros).

Tal plano, financiado ocultamente pelos grandes investidores transnacionais, vai ter um final feliz para o Brasil e para os brasileiros?

Eis a grande pergunta que fica sem resposta até que a Profecia Maia sobre o Brasil se concretize, algum dia, quem sabe...

Lembre-se sempre:

"Embora ninguém possa voltar atrás e  fazer um novo começo, qualquer um pode  começar agora e fazer um novo fim".

Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil.

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Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net